domingo, 28 de julho de 2013

Maria

Por Lúcio Serapião
E depois de tanto tempo olha que está aqui. Sim a dona da bagaça.
Presta atenção, se eu venho escrever aqui, é porque, de fato, algo chamou minha atenção.
Uns preferem aprender na dor/na pele, outros escolhem aprender com exemplos.
Vamos lá, contarei uma pequena historinha. Na verdade estou acompanhando a sufrência de uma bela moça.
O seu nome é Maria. Maria sempre teve tudo que queria. Maria é uma moça que transbordava alegria. Sabe pessoas que quando chegam em algum ambiente, transmitem energia positiva? Pois é, tipo Maria.
Maria, com sua mania de viver um dia de cada vez, olhou como se fosse a última vez. Ela me relatou que foi depois daquele olhar sua vida não seria a mesma. Deixou, inclusive, de acreditar no que antes apostava. Nem ela soube me explicar o que houve. Tudo dentro de Maria se movia. Maria sabia que aquilo não era normal, mas decidiu ignorar os acontecimentos e seguir sua vida como antes. Que dó de Maria, ela achou que voltaria a ser como queria.
O tempo caminhou, correu, caminhou e no fim passou, como sempre. Maria olhou com alegria e disse: agora é pra valer, vou ser sua alegria. Bela Maria e suas manias, ela foi muito feliz, viveu intensamente, amou, se entregou e chorou. Não chora, Maria, a vida tem sua alegria. É questão de tempo, busque sabedoria e logo vai entender o mistério que te arrudeia. Ela olhou nos meus olhos e disse: estou perdida. Metade de mim quer o que não queria e a outra quer seguir.

É, galera. Coitada de Maria. E agora? O que vou falar pra essa guria? 
Até mais.